quarta-feira, 18 de novembro de 2009

AJUDEM A ENCONTRAR LARA!


A Lara, uma border collie de dois anos e meio, foi roubada de seu dono no domingo, 08/11/09, no bairro do Campo Belo - SP. O ladrão já está preso e disse que soltou a Lara em uma praça no Campo Belo e depois, caindo em contradição, disse que abandonou em Taboão da Serra/SP. Mas como a palavra de uma pessoas dessas não vale absolutamente nada, Lara pode estar em qualquer lugar, assustada e correndo perigo por não estar acostumada com as ruas. Por favor, ajudem a divulgar as fotos, vamos tentar achar a Lara e devolvê-la para sua familia. Lara era companheira do Sr. Vicente, um senhor de 72 anos que está sentindo muito a sua falta. Qualquer informação, por favor entre em contato com a Raquel, que é nora do Sr. Vicente.

Raquel Menin

Leia a seguir reportagem do Jornal da Tarde sobre o caso publicada em 14 novembro de 2009:
Vizinho armou roubo da cadela
Polícia prendeu ontem o homem que domingo agrediu um aposentado de 72 anos para levar Lara


Quando a cadela Lara, da raça border collie, de 2 anos, foi roubada do aposentado Vicente Cassetta domingo de manhã, a polícia imaginou que o crime havia sido encomendado por alguém interessado em vender o animal - que pode valer de R$ 2 mil a R$ 10 mil - ou usá-lo para reprodução com a intenção de depois faturar com a venda de filhotes. Mas não era nada disso. O sumiço de Lara foi encomendado por um vizinho de Vicente que não gostava do animal.
O mistério foi desfeito ontem com a prisão do pedreiro Ivanildo Farias Chagas, de 40 anos, que agrediu e ameaçou Vicente, de 72 anos, com uma faca numa rua localizada atrás do Aeroporto de Congonhas. Ele confessou o crime e entregou como mandante do crime o ex-marido da vizinha do aposentado, que não foi localizado e já é considerado foragido. Para a história terminar com final feliz para Vicente e sua mulher, Vilma só falta Lara ser encontrada. “São pessoas intolerantes. O que mais quero é minha cadela de volta”, disse Vicente.
Em depoimento na delegacia do Campo Belo (27º DP), Chagas entrou em contradição sobre o paradeiro dela. Primeiro, disse que a tinha largado numa rua próxima ao local do crime, no Campo Belo, na zona sul. Depois, contou que soltou o animal em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
Chagas foi encontrado graças à astúcia do aposentado. No dia do crime ele conseguiu anotar as três letras da placa do Santana verde usado pelo criminoso. “Fizemos um levantamento com veículos das mesmas características e chegamos a 12 carros. Depois, pelas características do suspeito, restaram dois”, contou o delegado titular Ubiraci Pires da Silva. O pedreiro foi chamado ao DP para dar esclarecimentos sobre um acidente de trânsito, e lá foi reconhecido por Vicente. Segundo a Polícia, Chagas disse que trabalhava perto da casa do aposentado e que foi contratado por um vizinho da vítima. “O vizinho o contratou para sumir com o cão”, afirmou o delegado.
Segundo Pires, Chagas, que tem passagem pela polícia por roubo, disse ter recebido “uma cervejinha” para roubar Lara. O aposentado foi abordado por ele numa rua tranquila onde sempre passeava com Lara. Chagas desceu do Santana empunhando uma faca e começou a cortar a coleira da cadela enquanto dizia que a levaria embora. “Pensei que ele fosse fazer carinho nela”, recorda Vicente, que reagiu e começou a brigar com o criminoso.
Ele caiu no chão, ralou os braços e quebrou os óculos. Foi quando Chagas pegou Lara e a colocou no carro, enquanto ameaçava o aposentado de morte. Mesmo ferido, Vicente levantou, abriu a porta traseira do carro e puxou Lara, mas o criminoso segurou a pata dela, ligou o carro e arrancou. “Fico com sentimento de culpa por não ter conseguido salvá-la”, disse o aposentado. Câmeras de segurança gravaram a ação.
Atritos e ameaças
Ontem a polícia pediu a prisão temporária de Chagas e do vizinho do aposentado. Durante a tarde policiais estiveram na casa do vizinho, mas ele não estava lá. No imóvel mora uma mulher e dois filhos, sendo um deles deficiente. Outro filho dela, que não mora na casa, esteve à tarde na delegacia. Ele disse que não sabia o que tinha acontecido, mas tinha ouvido dizer que Lara teria mordido um de seus irmãos. “Fazer uma coisa dessas é coisa de gente fria e calculista. Tenho medo do que eles podem fazer com a sociedade”, disse Victor Casseta, de 33 anos, filho de Vicente. Segundo ele, os atritos começaram desde que Lara chegou .“Várias vezes falaram que dariam um sumiço nela”, disse Victor, que deu Lara de presente para o pai.
A família vizinha não quis falar com a reportagem. Um dos filhos disse apenas que não sabia “de nada disso” (que seu pai teria encomendado o crime)”, e que os pais estão separados há 18 anos. Na casa de Vicente o quarto de Lara continua igual, com sua cama e os potes para ração e água. “Quem sabe Deus me ajuda e a traz de volta”.

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